Última expedição revela descoberta surpreendente do naufrágio do Titanic
Durante a expedição, que é a nona da empresa desde sua primeira incursão ao local em 1987, mais de dois milhões de fotos foram capturadas
Mais de um século após o Titanic ter encontrado seu trágico destino nas águas geladas do Atlântico Norte, novas imagens capturadas durante o verão deste ano mostram uma mudança drástica na condição do famoso naufrágio. A expedição mais recente, organizada pela RMS Titanic Inc., revelou que uma seção da grade que envolvia a proa do transatlântico, antes intacta, desabou, agora repousando no fundo do oceano, logo abaixo de onde estava.
Este colapso marca mais um passo no inevitável processo de decomposição do navio, que há décadas vem sendo estudado e documentado. A empresa responsável pela expedição expressou tristeza com a perda, destacando a importância de preservar o que ainda resta antes que o tempo e as condições do oceano consumam por completo o que sobrou do Titanic. Especialistas em imagem oceânica, oceanógrafos, cientistas e historiadores participaram dessa missão, que buscou não apenas documentar a deterioração do navio, mas também identificar artefatos e áreas que necessitam de atenção especial para esforços de conservação.
Durante a expedição, que é a nona da empresa desde sua primeira incursão ao local em 1987, mais de dois milhões de fotos foram capturadas. E, no último dia de trabalho, a equipe teve uma descoberta notável: uma estátua de bronze de Diana, a deusa romana da natureza e da caça, foi redescoberta entre os destroços. A estátua, que originalmente adornava o lounge de Primeira Classe do Titanic, foi perdida no caos do naufrágio, mas sua localização exata havia permanecido um mistério até agora.
Diana, que resistiu às forças do oceano e ao passar dos anos, permanece de pé entre os escombros, um símbolo atemporal de um passado que se recusa a ser completamente apagado. A estátua, feita de materiais que desafiaram a decomposição, contrasta com grande parte da arte e decoração do Titanic, que foi destruída pelas duras condições do fundo do mar.
Enquanto os cientistas continuam seus esforços para preservar o que resta, o Titanic, outrora o maior e mais luxuoso navio do mundo, está lentamente desaparecendo. Em 2019, mergulhos revelaram os danos causados pela corrosão do sal, por bactérias que consomem metal e pelas fortes correntes das profundezas oceânicas. Cada nova expedição serve como um lembrete da fragilidade dessa cápsula do tempo submersa e da corrida contra o tempo para documentar e preservar sua história.