Inmet emite alerta de perigo para baixa umidade em 15 estados

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
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Além dos estados o Distrito Federal também será afetado pelo fenômeno

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja, indicando perigo devido à baixa umidade relativa do ar, para 15 estados e o Distrito Federal. As condições climáticas adversas devem afetar Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, e partes do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rondônia.

Nessas regiões, a umidade relativa do ar pode cair para níveis críticos, variando entre 12% e 20%, muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera o ideal em torno de 60%. Esse cenário eleva significativamente os riscos de incêndios florestais e traz sérias preocupações para a saúde da população, com casos de ressecamento da pele e desconfortos nos olhos, boca e nariz.

Em resposta ao alerta, o Inmet orienta a população a tomar medidas preventivas, como aumentar a ingestão de líquidos, evitar a prática de atividades físicas e a exposição ao sol durante as horas mais quentes do dia. Também é recomendado o uso intensivo de hidratantes e a umidificação dos ambientes internos.

Minas Gerais, um dos estados sob alerta, deve enfrentar condições particularmente severas nas regiões do Triângulo, Noroeste, Oeste e Sul, conforme alertado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Em comunicado, a Semad também aconselha o uso de roupas leves e o consumo de frutas e verduras para ajudar a mitigar os efeitos do tempo seco.

No Mato Grosso do Sul, o quadro é ainda mais grave, com o Inmet emitindo alertas amarelo, laranja e vermelho, devido a uma onda de calor intensa que está secando ainda mais o ar, com níveis de umidade que podem cair para até 8%. A Governadoria do Estado atribui essa situação à atuação de uma massa de ar quente e seca, intensificando o risco de incêndios florestais e os impactos à saúde pública.

A população das áreas afetadas deve permanecer atenta às recomendações das autoridades e tomar todas as precauções possíveis para minimizar os riscos decorrentes dessa onda de baixa umidade.

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