Meta proíbe meios de comunicação estatais russos

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Empresa controladora do Facebook e Instagram alegou “atividades de interferência estrangeira”

A Meta, empresa proprietária do Facebook e Instagram, anunciou a suspensão de contas de meios de comunicação estatais russos em suas plataformas. A decisão, que inclui a RT (anteriormente conhecida como Russia Today) e pelo menos três outros canais de mídia ligados ao Kremlin, foi tomada devido a alegadas “atividades de interferência estrangeira”.

Esta ação ocorre em um contexto de crescente pressão ocidental contra a Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia. A medida alinha-se com sanções anteriores impostas pelos Estados Unidos e países europeus, que já haviam banido a RT em seus territórios.

Impacto global e preocupações eleitorais
A RT, principal canal internacional controlado pelo governo russo, tem expandido sua influência em regiões como América Latina, África e partes da Ásia. A decisão da Meta de banir estas contas ocorre aproximadamente 50 dias antes das eleições nos Estados Unidos, levantando questões sobre possíveis tentativas de interferência russa no processo eleitoral americano.

O governo dos EUA recentemente anunciou novas sanções contra dirigentes da RT e outras mídias associadas ao regime russo, instando outros países a reconsiderarem a permissão de transmissão desses veículos em seus territórios. Esta movimentação reflete preocupações persistentes sobre a disseminação de desinformação e propaganda estatal russa.

O Kremlin reagiu à decisão da Meta, classificando-a como “inaceitável”. Esta resposta evidencia as tensões crescentes entre a Rússia e as empresas de tecnologia ocidentais, em um cenário de conflito geopolítico mais amplo.

A suspensão das contas russas pela Meta representa mais um capítulo na complexa relação entre mídias sociais, governos e liberdade de expressão. Enquanto alguns veem a medida como necessária para combater a desinformação, outros questionam os limites do controle de conteúdo por empresas privadas em questões de interesse público internacional.

Fonte- CNN

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