O revés do mundo

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Esse atributo dado ao homem se constitui demérito para os que são chamados de animais

Desde o aparecimento da televisão, os homens vêm se descobrindo e se admirando de algumas condutas que não viam antes. O que se tinha antes da TV eram os rádios, os livros, o cinema, as revistas, os jornais, dentre outros veículos, que hoje são chamados de mídia.

Se com esses meios citados, já havia pavor, o que dizer depois do domínio que a Internet passou a exercer sobre as pessoas. Depois de globalizado, o mundo ficou nu e passou a escandalizar os conservadores da moral e dos bons costumes, com imagens, sons e escritos inéditos, dando boas-vindas ao mundo da perversão ou sendo recepcionado por ele.

Desde os primórdios da criação os absurdos acontecem, alguns de forma tão estarrecedora que nos fazem questionar o mérito do homem ser chamado de humano, quando na verdade só uma minoria se esforça para sê-lo. Esse atributo dado ao homem se constitui demérito para os que são chamados de animais, com o acréscimo pejorativo de irracionais, e cabe o questionamento quanto a essa classificação, já que o primeiro seria melhor se não fosse racional.

A maior prova do amor de Deus para com os homens é essa infinita paciência, essa tolerância incessante, que vem de dois mundos destruídos e que se encaminha para o terceiro, sem que haja mudança de comportamento do lado que se diz racional, enquanto o irracional evolui e já supera o número de crianças adotadas. Ainda não se pode comprovar com precisão a involução humana. No entanto, sua atrofia cerebral, seus costumes alterados e suas filosofias vãs os tangem à escuridão de suas ânsias.

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