Último dia do Rock in Rio tem Mariah divando, Shawn Mendes maduro e micos de Akon e Sonza

Compartilhe

Domingo (22) de festival teve ainda Ney Matogrosso, Ne-Yo, Tributo a Alcione e Olodumbaiana.

O último dia de Rock in Rio levou um público em busca de nostalgia neste domingo (22) de festival. Mariah Carey, Akon, Ney Matogrosso, Alcione e Ne-Yo entregaram hits consagrados pelas rádios FM.

A despedida desta edição do evento, que comemora os 40 anos de sua criação, teve ainda artistas mais jovens que tiveram desempenhos bem diferentes.

Luísa Sonza fez um show exagerado e emulando o TikTok. Shawn Mendes apresentou uma nova fase mais madura e voltada mais para a força das canções do que para sua imagem de galã.

O show de Shawn Mendes que encerrou esta edição do Rock in Rio foi um reencontro seu com seus fãs depois de dois anos de pausa na carreira. Ele mostrou que cresceu, se entregou e está pronto para uma nova empreitada. Mendes não fazia um show de fato desde 2022, quando interrompeu a turnê “Wonder” para cuidar da saúde mental. Mendes optou por trazer um pouco do roteiro da turnê de “Wonder” e agradar os fãs brasileiros dando uma palhinha do novo trabalho, uma não, quatro, entre elas, “Heart of gold”, que ainda não foi lançada.

Mariah Carey

Mariah Carey entregou o que seus fãs queriam: dois looks que vão ser comentados durante toda semana e uma sequência de hits super bem cantados que a fizeram vender mais de 150 milhões de discos. A cantora americana faz o maior show da história do Palco Sunset em retrospectiva da carreira sem playback e com seus agudinhos característicos. Com uma plateia tão entregue e emocionada, não existe motivo para perpetuar o clichê roqueiro de que o Rock in Rio é um festival para quem não gosta de música. Talvez ele seja um festival para quem gosta de música que VOCÊ não gosta.

Akon

Akon parecia estar mais interessado em oferecer uma experiência festiva do que um show voltado à sua própria carreira. A segunda metade da apresentação soou como uma balada sem identidade, com hits desconexos. O cantor cometeu uma gafe ao falar “São Paulo”. Imediatamente, os fãs levantaram um coro dizendo: “Rio de Janeiro”. Mas isso não pareceu constrangê-lo. O músico ficou mesmo com vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável que estourou após poucos segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido, após se arremessar para a plateia de dentro da bolha. Muitas gafes para um show só.

Tributo a Alcione

Alcione foi reverenciada no Palco Sunset em uma homenagem que ela própria conduziu. Ela mostrou o porquê é considerada a voz do samba e cantou hits de seu repertório romântico ao lado de Diogo Nogueira, Maria Rita, Mart’Nália, Péricles e Majur. Para quem havia ido ao festival no dia anterior, a sensação era de um déjà vu: Maria, Diogo e Alcione estiveram no mesmo palco e horário no Dia Brasil. Todos cantaram bem e foram carismáticos, mas foi Péricles quem mais agitou o público.

Luísa Sonza

Para fisgar o público em sua estreia no Palco Mundo, Luísa Sonza privilegiou seu repertório mais dançante, com coreografias virais reproduzidas por uma multidão. Na correria para incluir a maior quantidade de sucessos, ela cortou músicas já curtas originalmente. Deu a sensação de estar vendo o TikTok. A voz teve mais espaço num bloco de canções mais intimistas, no meio do show. Luísa evoluiu vocalmente. Mas, na ânsia para deixar isso bem claro, ela exagera na gritaria em músicas como “Penhasco”.

Ne-Yo

O cantor americano Ne-Yo, um dos maiores astros do R&B dos anos 2000, mostrou sua fórmula infalível de show com hits nostálgicos de rádio FM. Com setlist bem parecido com o do festival paulistano The Town, no ano passado, única grande novidade foi uma aparição relâmpago do funkeiro paulista MC Daniel. Ele entrou para cantar a sua “Vamo de pagodin”, hit viral no Brasil, com uma camiseta que pedia “Parem as queimadas”.

Ney Matogrosso

Ney Matogrosso trouxe o já conhecido show “Bloco na rua”, com clássicos da música brasileira. “Eu quero é botar meu bloco na rua”, sua releitura de Sérgio Sampaio, abriu uma apresentação com plateia quase sempre dispersa. Sem dúvidas, Ney continua em boa forma. O gogó não falha e as músicas saem perfeitas. Ele é meticuloso até na hora de mexer o corpo, mas poucas conseguiram cativar a plateia. “Sangue latino” foi uma dessas, com uma versão enérgica.

Olodumbaiana

Duas potências da música baiana juntas só poderiam resultar no que se viu na abertura do palco Sunset do Rock in Rio: um show solar, com percussão contagiante e mãos para cima com o público cantando junto. O show parou para interações melódicas entre os guitarristas no palco, além de partes instrumentais que realçam o repertório do Olodum. A apresentação mostrou ainda que o Baiana System já pode alçar voos maiores no palco Mundo, a julgar pela recepção calorosa do público do Sunset.

Fonte- G1

Você pode gostar...

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Skip to content