Como os impérios se desfazem

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O grupo político que tanto criticava as demais famílias políticas que foram aniquiladas

O eleitorado e boa parte da população sobralense estão reagindo ao poder absoluto que os domina e maltrata desde 1997. O grupo político que tanto criticava as demais famílias políticas que foram aniquiladas, encontrou um antídoto para o medo que aterrorizava a maioria do povo com ameaças e perseguições.

Servidores municipais se curvavam diante dos membros da tirania, pois caso contrário seriam expulsos, transferidos ou perdiam direitos. O modelo do coronelismo foi remontado em Sobral, tirando o poder de voz da imprensa, dos servidores, dos comerciantes, fabricantes e prestadores de serviços, que se negavam a, sequer, participar de rodas conversas com adversários, ou mesmo posar para fotografias ou tecer críticas.

As ordens emanadas do quinto andar da prefeitura soavam em todos os segmentos, e poucos foram os que se rebelaram. Os que se candidatavam, ou que tinham apenas a pretensão, eram perseguidos, maltratados, cortados e queimados como ervas daninhas. Por causa dessas atitudes ridículas, o grupo não construiu lideranças, comparando-se a um pai que mata os herdeiros.

Ambição, prepotência, arrogância, desleixo e sarcasmo são alguns dos muitos atributos de maldade predominantes no grupo da situação, que governa o município com o pensamento de que são únicos, exclusivos e absolutos em inteligência, gestão e narcisismo.

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