O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para o Ceará e outras regiões do país devido à baixa umidade do ar, que atingiu níveis preocupantes nesta quinta-feira (26) de setembro. Com índices variando entre 20% e 12%, a umidade está muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que determina que o nível ideal para a saúde respiratória deve ser de, no mínimo, 60%. O aviso é válido até as 19h e coloca os cearenses em estado de atenção para os possíveis impactos à saúde.

Além do Ceará, o alerta laranja também se estende aos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Tocantins, Piauí e Bahia. A baixa umidade do ar nessas regiões pode provocar uma série de desconfortos e complicações, como ressecamento da pele e irritações nos olhos, boca e nariz. Especialistas recomendam atenção redobrada, especialmente para crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios, que são mais vulneráveis a essas condições.

Para minimizar os efeitos do tempo seco, o Inmet sugere algumas medidas preventivas. Entre elas, a ingestão regular de água, evitando a prática de atividades físicas ao ar livre e a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. O uso de hidratantes para a pele e umidificadores de ar também são recomendados para aliviar os sintomas causados pela baixa umidade.

O órgão meteorológico reforça a importância de evitar ações que possam contribuir para o agravamento da situação, como a queima de resíduos e a realização de fogueiras, que aumentam o risco de incêndios florestais. Em caso de incêndios, é crucial que a população acione o Corpo de Bombeiros pelo número 193 para evitar que o fogo se espalhe e cause maiores danos ao meio ambiente e à saúde pública.

A previsão é que os níveis de umidade do ar voltem a subir nos próximos dias, mas enquanto o alerta estiver em vigor, é fundamental que os cearenses sigam as orientações para garantir o bem-estar. O Inmet continuará monitorando as condições climáticas e emitindo avisos conforme necessário.

Fonte- GCMAIS