Sobral vive um clima de insatisfação quase que geral

Acredita-se que a maioria dos sobralenses ou moradores de Sobral desejem sair da monotonia de um projeto que pretende ser sem fim, mas que na verdade não constrói os sonhos das pessoas, começando pela juventude, que ultimamente não tem aparecido nos podiums com suas medalhas de vencedores, mas quando presos ou mortos pela violência urbana.

Sobral vive um clima de insatisfação quase que geral. As pessoas, antes acostumadas a sentar em suas calçadas numa roda da conversa com os vizinhos, estão agora trancafiadas em seus lares, impedidas de visitar praças, caminhar pelas avenidas ou visitar os parentes de outros bairros. Não há como negar que a gestão municipal vive uma depressão que lhe causa desânimo e decepção pela incompetência de ajudar o povo a ser feliz.

A cidade antes era animada, com os jovens brincando nas praças, nos clubes, nas calçadas, jogando nos campinhos de futebol, nas quadras de futsal, basquete ou vôlei, andando de patins, ou simplesmente reunidos para jogar conversa fora.

O mesmo drama vivem os idosos, que já não jogam sua daminha ou dominó nas calçadas, que não podem fazer seus passeios matinais ou noturnos, isto porque não há segurança na cidade, a não ser para as autoridades. E quando criaram a guarda municipal disseram que ela seria para proteger o patrimônio e dar orientações às pessoas, tudo lorota. As gestões fizeram uma lavagem cerebral nos guardas, que hoje olham somente placas de carros e a meta das multas.