Analistas elevam previsão de inflação este ano e PIB maior em 2025

Foto: Edwalcyr Santos/Sistema Paraíso
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O levantamento também mostrou que as expectativas para a taxa básica de juros (Selic) não sofreram alterações

A pesquisa Focus, divulgada nesta segunda-feira (7) pelo Banco Central, mostrou pequenos ajustes nas previsões dos analistas para a economia brasileira, com uma leve alta na estimativa de inflação para 2024 e uma ligeira melhora na previsão de crescimento para 2025. Segundo o levantamento, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil, subiu 0,01 ponto percentual, chegando a 4,38% para o próximo ano. Já para 2025, a projeção da inflação manteve-se inalterada em 3,97%.

O IPCA é um dos indicadores mais acompanhados pelo mercado, e as projeções estão acima da meta oficial estipulada pelo governo, que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Esse leve ajuste nas expectativas para 2024 sugere que o mercado ainda vê pressões inflacionárias persistentes, embora o aumento previsto seja pequeno.

No que diz respeito ao Produto Interno Bruto (PIB), o cenário para 2024 continua o mesmo, com os analistas prevendo um crescimento de 3%. No entanto, para 2025, houve uma leve revisão positiva, com a expectativa de crescimento subindo de 1,92% para 1,93%. Embora o aumento seja tímido, ele indica uma visão um pouco mais otimista dos economistas em relação à recuperação econômica no longo prazo.

A pesquisa também mostrou que as expectativas para a taxa básica de juros (Selic) não sofreram alterações. Atualmente em 10,75%, a taxa é projetada para encerrar 2024 em 11,75%, e em 10,75% no final de 2025. O cenário para a política monetária, portanto, segue estável, refletindo a cautela dos analistas diante das condições econômicas internas e externas.

Esses ajustes nas expectativas econômicas mostram que, embora o mercado tenha revisto levemente alguns indicadores, o panorama geral para a economia brasileira continua sendo de um crescimento moderado e de uma inflação que ainda precisa ser controlada para que possa convergir para a meta oficial nos próximos anos.

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