O planejamento busca recompor as aprendizagens dos alunos do 3º, 4º e 5º ano

O Ministério da Educação (MEC) promoveu nesta quinta-feira, 10 de outubro, uma videoconferência voltada ao tema “Práticas de avaliação e as urgências do planejamento em 2024, no âmbito do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA)”. O evento, realizado em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), abordou as ações que os professores podem implementar até o final do ano para garantir a efetividade do terceiro ciclo de avaliações da Plataforma de Avaliações Periódicas do CNCA, programado para ocorrer entre os dias 16 de outubro e 21 de novembro.

Flávia Paniago, colaboradora técnica da Coordenação-Geral de Alfabetização do MEC, destacou a importância da plataforma como uma ferramenta para auxiliar professores e gestores no processo de alfabetização e orientar as intervenções pedagógicas necessárias para garantir que os estudantes alcancem os objetivos de aprendizagem. Segundo ela, dois ciclos de avaliações já foram realizados em março e junho deste ano, com o terceiro ciclo previsto para o final de 2024.

A videoconferência contou ainda com a participação da professora Luciana Piccoli, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e de Marcia Baldini, coordenadora do Grupo de Trabalho de Alfabetização da Undime e dirigente municipal de Educação de Cascavel (PR). Elas discutiram estratégias para fortalecer o processo de alfabetização em todo o país, especialmente após os impactos da pandemia.

A Plataforma de Avaliações Periódicas do MEC oferece aos educadores instrumentos de avaliação em leitura, língua portuguesa e matemática, voltados para alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Com isso, é possível acompanhar de forma contínua o progresso dos estudantes e personalizar o ensino para atender às necessidades de cada aluno.

O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que orienta essas iniciativas, é realizado em regime de colaboração entre União, estados e municípios, com o objetivo de garantir que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao final do 2º ano do ensino fundamental. O programa também busca recompor as aprendizagens dos alunos do 3º, 4º e 5º ano, que enfrentaram perdas significativas durante a pandemia.