As especulações sobre o futuro de William Bonner na TV Globo vêm ganhando cada vez mais desdobramentos nos últimos tempos. Após décadas à frente da bancada do Jornal Nacional, o jornalista já estaria se preparando para deixar o posto, e a emissora já tem planos para ele dentro da casa.

De acordo com informações reveladas pela coluna Fábia Oliveira, Bonner não deve se afastar totalmente das decisões da Globo. A ideia é que ele assuma um cargo executivo no jornalismo da emissora, possivelmente o de chefe da área, função hoje ocupada por Ricardo Vilella.

No entanto, a Globo não pretende dispensar Vilella, mas sim criar uma posição especialmente para Bonner, garantindo sua continuidade nos bastidores.

William Bonner, contudo, não deve deixar o Jornal Nacional imediatamente. O plano é que ele ainda cubra as próximas eleições, em 2026, e só então passe o bastão para um novo âncora. Mas quem será esse substituto?

Apesar das especulações sobre César Tralli, fontes da coluna Fábia Oliveira afirmam que Bonner não aprova muito essa escolha. A TV Globo, por sua vez, estaria inclinada a seguir um caminho diferente, investindo na diversidade.

O nome mais cotado é Márcio Bonfim, jornalista que já ocupou a bancada do JN durante o rodízio de apresentadores e, ao que tudo indica, está sendo preparado para assumir o posto. A chegada de um jornalista negro seria uma jogada de marketing, já que a emissora entende que a saída de Bonner impactará diretamente na audiência do telejornal.

Além de Bonfim, há conversas sobre uma possível primeira bancada negra na história do Jornal Nacional. Aline Midlej, que já dividiu a bancada com Márcio em edições anteriores, é o nome ventilado para substituir Renata Vasconcellos no futuro, reforçando a busca da emissora por maior representatividade.

A Globo sabe que o impacto na audiência será inevitável após a saída de William Bonner da bancada. Mas a aposta na diversidade e o cuidado em manter o ex-marido de Fátima Bernardes envolvido nos rumos do jornalismo da casa indicam que a emissora está se preparando com cautela para essa mudança histórica.

Fonte- Metrópoles