A relação entre criador e criatura
Não se tem convicção de que Deus tenha se decepcionado com sua criação
Crê-se que até antes da criação do homem havia poucos problemas na Terra. Apegamo-nos a teses ou lógicas de que os relatos passaram a existir a partir de então, dando prova de que estava-se vivendo um novo período: o da inteligência humana. Por outro lado, a Bíblia traz relatos de uma rebelião de anjos, que queriam repartir com Deus o poder do Universo. Mesmo vencidos e expulsos das hostes celestes, os rebelados passaram a disseminar o sentimento de disputa, o qual afeta a maioria dos seres em todo o Planeta.
A partir desse episódio passaram a ser comuns ambição, traição, inveja, perversão, extorsão, usurpação e outros males que resultam em conflitos os mais diversos e comprovam a cada dia, que o projeto de Deus foi desvirtuado, muito embora ele não tenha desistido do seu amor pelo homem, que na concepção divina deveria ser o representante do criador, a sua imagem e sua semelhança perfeita.
Não se tem convicção de que Deus tenha se decepcionado com sua criação, mesmo havendo inúmeras evidências apontando para tal, a começar pelo pecado original, em que as criaturas se renderam às promessas de poder e traíram o criador, certamente, antes de se completar seu processo de formação. A partir de então, uma fraqueza devassadora passou a tomar conta da maioria dos seres pensantes, que no processo de escolhas, geralmente opta por aquilo que lhe chega de maneira fácil e que satisfaz seu ego. O ponto de partida para a compreensão desse fenômeno é que Deus não interfere no processo de escolhas das pessoas, deixando com elas a questão de ser ou não ser.