As bolsas que afastam a prosperidade

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Na mesa do brasileiro pobre chega mais hipocrisia do que feijão com arroz

Muito se fala em ação e resgate social, humanismo, ajudas solidárias e outros meios que, apesar de benéficos, não vão além de paliativos. O Brasil adotou esse comportamento ridículo de promover pobreza e encenar ações que aprisionam os cidadãos em nichos de miséria, como se fossem porcos que esperam os restos das mesas dos abastados.

Na mesa do brasileiro pobre chega mais hipocrisia do que feijão com arroz. Sonhos, projetos e esperanças já não se criam na casa de muitos e a dependência se perpetua, tirando de todos o direito de ser próspero, livre e feliz. 

Com a criação de um conjunto de programas ditos sociais, o país faz crescer a dependência das ajudas e estimular o ostracismo. Alguns chegam a ter orgulho de receber os benefícios em casa e não precisarem dar um dia de serviço para mais ninguém. O distanciamento do trabalho aumenta a presença dos indivíduos nos bares, nas casas de jogos e prostíbulos. Assim, a produção no campo passa a ser mecanizada, os lares adotam robores, e por aí segue a humanidade sem direito a ter futuro.

Nunca em nenhum país esse modelo assistencial funcionou a contento. Ao que os governantes chamam de ação social, a realidade chama de fábrica de miseráveis. O pobre necessita de casa digna, de segurança, de emprego, saúde que ampara, educação que promove e cidadania que respeita. As esmolas, como bem diz a poesia cantada de Luiz Gonzaga, mata de vergonha ou vicia a cidadão. O provérbio Chinês da vara de pescar ao invés do peixe, prevalece.

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