Venezuelano acusado de matar jovem nos EUA é condenado à prisão perpétua
José Ibarra foi acusado de matar a estudante Laken Riley em fevereiro deste ano. Caso foi explorado durante as eleições presidenciais e levantou debate sobre imigração ilegal.
O venezuelano condenado pelo assassinato da estudante de enfermagem Laken Riley, nos Estados Unidos, foi sentenciado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. A sentença foi divulgada nesta quarta-feira (20).
Segundo as autoridades, José Ibarra matou Riley em fevereiro. A vítima tinha 22 anos. O réu renunciou ao direito de ser julgado por um júri popular, deixando a decisão exclusivamente a cargo do juiz.
A Justiça dos EUA considerou Ibarra culpado de todas as 10 acusações, que incluem homicídio doloso, sequestro com lesão corporal e agressão agravada com intenção de estupro. Ibarra permaneceu sem reação enquanto um intérprete traduziu a sentença para ele.
A morte de Riley reacendeu o debate nacional sobre imigração e foi explorada nas eleições presidenciais. De acordo com as autoridades, o venezuelano entrou ilegalmente nos Estados Unidos em 2022 e foi autorizado a permanecer no país enquanto seu caso migratório era analisado.
O julgamento dele começou na sexta-feira (15), com os promotores interrogando policiais, colegas de quarto de Riley e uma mulher que morava no mesmo prédio que o venezuelano.
Segundo a acusação, Ibarra encontrou Riley enquanto ela corria no campus da Universidade da Geórgia. Evidências mostram que o venezuelano tentou estuprar a garota. De acordo com a acusação, a vítima foi morta por asfixia e por uma lesão na cabeça após lutar contra o agressor.
A defesa do venezuelano disse que a morte da jovem foi uma tragédia e alegou que não havia evidências suficientes para provar que Ibarra foi o responsável pelo crime. No entanto, exames encontraram o DNA do venezuelano nas unhas de Riley.
Fonte: G1.