Os riscos de uma transição

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A equipe da futura gestão deve ser habilidosa no sentido de não deixar passar pontos importantes

O prefeito eleito de Sobral, certamente terá pela frente uma série de dificuldades, logo no início de janeiro. A herança deixada pelas recentes gestões não desperta  a inveja de ninguém, já que é composta de dezenas de obras inacabadas, dívidas impagáveis, excessivo número de terceirizados, temporários e outros dependentes do erário.

O sistema construído ao longo de quasse 30 anos foi destruído, sem que houvesse reação eficiente. O excesso de confiança no poderio instalado, a certeza da submissão dos liderados e da rendição dos moradores fizeram com que as portas do palácio estivessem desprotegidas e que ele fosse invadido pelos rebeldes.

A atual gestão, ainda com o amargor da derrota, não se mostra nem um pouco interessada em facilitar o processo de transição, isto por ser este comprometedor.  Há, todavia, a alegação por parte da gestão, de que alguns membros da comissão que recebe o poder, não têm experiência para tal, e que por isso encontra dificuldades na coleta de informações.

A equipe da futura gestão deve ser habilidosa no sentido de não deixar passar pontos importantes que possam vir a se tornar de sua responsabilidade. Sabe-se que durante as gestões anteriores muitos empréstimos foram feitos e devem ser analisados quanto a valores, destinação, utilização e adimplência. Vale lembrar que os credores não emprestam para a gestão e sim para a municipalidade. Daí todo o cuidado da parte do herdeiro será pouco em comparação aos problemas que poderão ser gerados no futuro.

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