O ouro dos tolos
A força da comunicação e os canais de mídia não deixam mais que o povo esqueça das dores das pancadas
Essa estória de colocar jabutis em árvore já vem de longe, denunciando a presença de pessoas incompetentes em cargos de gestão importantes e decisivos na qualidade de vida das pessoas e de todo o sistema que as serve. Geralmente essa quebra de padrão resulta em desastrosos resultados, a começar pelo emperramento da máquina administrativa e, consequentemente, do desenvolvimento de comunidades.
O jabuti que se coloca na árvore, geralmente é um amigo, um parente ou descendente, seguindo-se assim o modelo monárquico em que os reis eram sucedidos pelos parentes mais próximos ou descendentes, mesmo não tendo eles o mínimo de empatia pelo cargo que ocupavam. Há jabutis de paletós e saias, se passando por águias, fingindo ser beija-flor, porem agindo como gavião.
O voto que é dado a um político, nada mais é senão uma procuração para que ele possa agir em nome do eleitor. Contudo, alguns dos que assumem cargo eletivo priorizam o lado do poder, na tentativa de se dar bem. E seguem assim, sempre em busca de oportunidades sem, contudo, lembrar-se de que o poder passa e o político fica com a cara lavada e sendo achincalhado por onde passa.
A força da comunicação e os canais de mídia não deixam mais que o povo esqueça das dores das pancadas, das caras fechadas, das perseguições o desrespeito. E a aprova disso tudo já começa a ser vista em Sobral com relação aos candidatos que estão sendo maltratados nas comunidade ´para as quais eles nunca deram a devida atenção.