O programa Celular Seguro, iniciativa do Ministério da Justiça, lançou nesta quinta-feira uma atualização que amplia as opções para usuários vítimas de roubo ou furto de celulares. A novidade permite um bloqueio parcial do aparelho, afetando apenas a linha telefônica e aplicativos, como os de bancos, enquanto mantém o dispositivo ativo na rede de telefonia.
Essa modalidade abre uma possibilidade importante: o rastreamento do celular pela polícia. Com o dispositivo ainda conectado à rede, as operadoras poderão informar quando um novo chip for ativado no aparelho, e essas informações serão encaminhadas à Secretaria de Segurança Pública do estado correspondente. A partir disso, a Polícia Civil poderá atuar para localizar e recuperar o equipamento.
O bloqueio total, que inclui a desativação do IMEI e impossibilita o rastreamento, continuará disponível para quem preferir essa alternativa.
O Ministério da Justiça anunciou também novos recursos previstos para o Celular Seguro nos próximos 90 dias. Entre eles está a criação de uma consulta pública à lista de aparelhos com restrição, ajudando compradores a evitar celulares furtados ou roubados. Outra funcionalidade será a verificação automática de novas linhas ativadas em aparelhos restritos, que será integrada a uma plataforma nacional voltada à recuperação de dispositivos móveis.
A atualização reforça os esforços para combater o mercado de celulares ilegais, além de melhorar as chances de recuperação de aparelhos roubados, garantindo mais segurança aos usuários.