Equilíbrio entre os Poderes marca início do ano legislativo

O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre defendeu o respeito às decisões do STF
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O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, reforçou a importância do equilíbrio entre os Três Poderes durante a abertura do ano legislativo. Em meio ao debate sobre as emendas parlamentares ao Orçamento da União, ele defendeu o respeito às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), mas sem comprometer a autonomia do Parlamento na destinação dos recursos públicos.

O senador destacou que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário não devem se enxergar como adversários, mas como pilares fundamentais para o funcionamento da democracia. Ele ressaltou que a harmonia entre os Poderes é essencial para garantir a estabilidade institucional e a defesa das prerrogativas do Congresso Nacional.

Na mesma linha, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, reforçou que a independência e a cooperação entre os Poderes são princípios centrais da democracia. Segundo ele, o compromisso com o interesse público deve orientar o relacionamento institucional, garantindo que cada instância respeite suas atribuições constitucionais.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, adotou um tom conciliador ao afirmar que a relação entre os Poderes deve ser pautada pelo diálogo e pela transparência. Ele destacou que divergências são naturais, mas devem ser resolvidas por meio do entendimento e do compromisso com o que for melhor para o país.

Entre as pautas prioritárias do Congresso neste início de ano, está a definição das presidências das comissões temáticas, que seguem a proporcionalidade das bancadas partidárias. No Senado, algumas indicações já foram feitas, como a do senador Otto Alencar para a Comissão de Constituição e Justiça e a de Renan Calheiros para a Comissão de Assuntos Econômicos. Na Câmara, as negociações para a distribuição das comissões ainda estão em andamento.

Outra prioridade será a votação do Orçamento, que deverá passar por ajustes para atender às regras fiscais aprovadas no ano passado. A Comissão Mista de Orçamento tem até o dia 10 de março para analisar a proposta do governo, levando em conta medidas como a adequação das regras de reajuste do salário mínimo. O cenário promete debates intensos, mas com o compromisso declarado dos líderes políticos de manter o diálogo e a cooperação entre os Poderes.

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