Uma galáxia gigante recebeu seis anéis visíveis após ser atingida por uma galáxia anã azul muito menor, fenômeno detectado pelo Telescópio Espacial Hubble. A descoberta, que comprova uma antiga teoria astronômica sobre a movimentação desses anéis, foi publicada no The Astrophysical Journal Letters.
Nomeado Bullseye, o sistema cósmico foi analisado por meio das imagens captadas pelo Hubble, da NASA e da ESA, e pelo observatório WM Keck, no Havaí. Os registros revelaram que a pequena galáxia, visível no lado esquerdo do centro do Bullseye, percorreu cerca de 50 milhões de anos antes da colisão que resultou na formação dos anéis.
Apesar da aparência de conexão entre os sistemas devido ao gás ao redor, as galáxias estão separadas por uma distância de 130 mil anos-luz. O professor Pieter G. van Dokkum, da Universidade de Yale e coautor do estudo, destacou a importância da descoberta ao afirmar que a teoria sobre a formação desses anéis já existia e agora foi confirmada.
Com os novos dados, os pesquisadores pretendem analisar as estrelas que existiam antes e depois do impacto e aperfeiçoar os modelos científicos sobre a evolução das galáxias.