Cachês de artistas locais em Fortaleza estão maiores no Carnaval do que em eventos privados, diz secretária

Durante entrevista à TV Cidade Fortaleza, a secretária destacou alguns dos projetos pensados para a atual gestão na pasta municipal
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A secretária da Cultura de Fortaleza, Helena Barbosa, pontua que os cachês de artistas locais, no Pré-Carnaval e Carnaval de Fortaleza, estão maiores do que o que é ofertado em outros eventos da cidade, inclusive na iniciativa privada. A declaração foi dada na manhã desta terça-feira (18), em entrevista exclusiva à jornalista Katiúzia Rios, no programa Balanço Geral Ceará Manhã, da TV Cidade Fortaleza.

“O cachê do artista cearense está superior a outras contratações que a gente faz para os equipamentos. E nem gosto de falar de artista local e nacional, gosto de falar de tempo de trajetória”, diz ela, citando o exemplo de Ednardo, artista cearense homenageado no Carnaval de Fortaleza este ano. “Com o tempo de trajetória, ele está em um mesmo patamar de qualquer artista nacional, inclusive ganhando até mais do que outros artistas nesse patamar.”

Ela ainda rebateu a crítica, porventura direcionada às gestões públicas, de que os artistas selecionados para apresentações em programações culturais seriam da “mesma panelinha”. “O que tem de artista que nunca vi na minha vida… É muita gente, foram mais de 120 artistas credenciados”, pontuou.

Segundo a secretária, descentralização dos eventos culturais deverá ser uma marca da atual gestão. Ela conta que os próximos eventos tocados pela Prefeitura também serão descentralizados, abarcando diferentes regiões da cidade, nos moldes do que está sendo feito no Pré-Carnaval e na programação do Carnaval.

Segundo ela, isso faz parte tanto do perfil dela própria, quanto do atual prefeito Evandro Leitão – motivo pelo qual ele a convidou para gerir a área da cultura no município. Segundo ela, trata-se de um “entendimento de política territorializada para a cidade”.

Durante a entrevista, ala ainda destacou a importância de conhecer a cena cultural da cidade, para adequadamente montar planejamentos de atuação. “Só consegue pensar a cidade se conhece. Eu sei que tem ali uma ação cultural, ali tem um centro de cultura… Se não, como vai pensar em edital, programação, curadoria? Tem que viver a cidade”, pontua.

Fonte- GCMAIS

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