Cassação de Dr. Jairinho é votada nesta segunda no Conselho de Ética da Câmara do Rio

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Relator do caso no conselho votou pela perda do mandato de vereador, que está preso pela morte do enteado, Henry Borel.

O Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio vota, nesta segunda-feira (28), se cassa ou não o mandato do vereador Dr. Jairinho. O parlamentar e a namorada, a professora Monique Medeiros, estão presos acusados de matar o menino Henry Borel, de 4 anos. A criança era filha de Monique.

Para que a cassação se confirme, precisa ter a maioria absoluta dos sete representantes do conselho para ser aprovada. Em seu relatório, o relator Luiz Ramos Filho (PMN), diz que os indícios de agressões de Jairinho contra o menino Henry Borel, que resultaram na morte da criança, foram decisivos para que o afastamento do mandato fosse levado à frente:

“Não restou alternativa a esta Casa de Leis senão a instauração do presente procedimento com vistas a apurar o cometimento de ato incompatível com o decoro parlamentar pelo Senhor Vereador Jairo José Santos Junior – Dr. Jairinho”.

O relatório também cita a tentativa de Jairinho de convencer um conselheiro da Rede D’or para evitar que o corpo de Henry fosse para o Instituto Médico Legal.

“Não se pode negar que estes acontecimentos relatados à autoridade policial pelo Sr. Pablo causam estranheza e denotam intenção do representado de evitar a atuação do Instituto Médico Legal no esclarecimento dos motivos que levaram à morte da criança.”

Participam da votação nesta segunda-feira (28):Alexandre Isquierdo (presidente)

•             Rosa Fernandes (Vice-presidente)

•             Rogério Amorim (Secretário)

•             Chico Alencar (PSOL)

•             Zico (Republicanos)

•             Teresa Bergher (Cidadania)

•             Luiz Ramos Filho (PMN) relator

Se Jairinho tiver o mandato cassado no Conselho de Ética da Câmara, o ato deve ser publicado na terça-feira (29). A votação será levada a plenário na próxima quarta-feira (30). Neste caso, o afastamento de Jairinho deve ser aprovado por dois terços dos vereadores, com 34 votos.

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