Inflação deve atingir 8,5% em 2021

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Se confirmadas as previsões dos economistas, o avanço será maior do que em 2016.

A inflação deve chegar a 8,5% até o fim do ano, conforme previsão de analistas. A revisão da projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi divulgada nessa segunda-feira (4), no Boletim Focus do Banco Central.

A nova estimativa encerra seis meses de alta projetada e distancia a meta do governo, de 3,75%, com variação até 5,25%, na margem de um ponto e meio para cima ou para baixo. Se confirmadas as previsões dos economistas, o avanço será maior do que em 2016, quando o índice subiu acima de 6 pontos percentuais.

A expectativa dos analistas é pela divulgação da inflação oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na sexta-feira (8), que deve trazer reflexos da bandeira vermelha na energia, que passou de R$ 9 para R$ 14 a cada 100 quilowats/hora consumidos. Até agosto, o IPCA acumulado em 12 meses soma 9,61%.

O Conselho Monetário Nacional é quem determina esse percentual de inflação. Para alcançá-lo, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia. Em março, a taxa era de 2,75%. Em agosto, o banco elevou essa taxa para 6,25% ao ano.

Segundo economistas, ao subir os juros, sobem também o custo dos financiamentos e dos juros para pessoas físicas. Com isso, o cenário beira o início de uma recessão econômica.

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