A atriz Regina Duarte se encontrou hoje com o presidente Bolsonaro, no Rio de Janeiro, quando, mais uma vez, foi convidada a assumir a pasta da Cultura da Presidência da República. Ela disse que começa amanhã o período de teste, que ela chamou de noivado. Se aceitar o desafio, ela substitui o dramaturgo Roberto Alvim, exonerado por fazer paráfrase de um discurso do nazista Joseph Goebbels.

A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República informou na tarde desta segunda-feira que a atriz Regina Duarte teve uma “conversa produtiva” com o presidente Jair Bolsonaro,  no Rio de Janeiro, e agendou uma visitia a Brasília para a próxima quarta, para conhecer a Secretaria Especial da Cultura do governo federal.

— Estamos noivando — disse Regina, após a reunião com Bolsonaro, segundo a Secom. “Nós vamos noivar, vou ficar noiva, vou lá conhecer onde eu vou habitar, com quem que eu vou conviver, quais são os guarda-chuvas que abrigam a pasta, enfim, a família. Noivo, noivinho”, afirmou a atriz à coluna.

“Quero que seja uma gestão para pacificar a relação da classe com o governo. Sou apoiadora deste governo desde sempre e defendo a classe artística desde os 14 anos”, disse a atriz.

Em sua conta no Twitter, Bolsonaro afirmou que houve uma “excelente conversa”, e os dois iniciaram um “noivado” que “possivelmente trará frutos ao país”.

Diferentemente de boa parte da classe artística, que fez campanha para candidatos de esquerda, a atriz veio a público diversas vezes para defender políticos e pautas de centro-direita, sobretudo do PSDB. Em 2018, declarou apoio e fez campanha para Jair Bolsonaro. Nos últimos meses,

Regina foi convidada pelo governo para assumir a Secretaria na sexta-feira (17). Ela já havia sido chamada anteriormente para o posto pelo presidente Jair Bolsonaro, mas recusou. Dessa vez, no entanto, o assédio a ela aumentou.