A OMS é contra a terceira dose. Sua postura se baseia em estudo de seus especialistas e da FDA, a agência de medicamentos dos Estados Unidos. Segundo o estudo publicada na Lancet, não há evidências sólidas de que uma terceira dose da vacina seja necessária para a população em geral.

Além do aspecto ético – enquanto uns se vacinando pela terceira vez enquanto tem gente que não recebeu nenhuma -, aponta para a necessidade de vacinar todos para evitar contágio e surgimento de novas variantes. “Mais vidas serão salvas se as dermos para aqueles que têm maior risco de contrair covid-19, os que ainda não receberam nenhuma dose.”

Nesta semana, no entanto, a OMS recomendou a terceira dose. Mas apenas para quem se vacinou com a Coronavac ou qualquer imunizante de vírus inativado. Ainda assim, para pessoas acima de 60 anos e aos que têm sistema imunológico enfraquecido. Estudos brasileiros indicam que o percentual de eficácia da Coronavac entre idosos é de apenas 33%.

A terceira dose, lembra a instituição, só deve ser aplicada depois que todos dessa faixa já tenham recebido as duas injeções. Não faz sentindo aplicar a dose de reforço se há gente ainda esperando a receber a segunda dose.