O Grupamento de Polícia Militar do Jordão, inaugurado em 2020, não está em uso alerta a população que bancou a mobília do local. A exigência foi o pré-requisito para a existência do policiamento fixo na comunidade.

       Os moradores relatam constantes assaltos e vivem com medo. Em agosto desse ano, o Sistema Paraíso esteve no distrito ouvindo as reclamações de populares e a necessidade de policiamento no batalhão anexo. Muito dinheiro e esforço popular foi gasto para o local não ser utilizado conta a população revoltada. Só a prefeitura gastou 92 mil reais com reforma do prédio.

       Vereadores e a população compraram utensílios para uso dos policiais como cama, geladeira, fogão e etc. O pensamento popular era que com esse investimento houvesse policiamento no Jordão e o local fosse utilizado.  

      O prédio está equipado, limpo e pronto para uso. A população insegura e o medo é notório. Muitos temem falar e sofrerem com represálias políticas ou de organizações criminosas.

      Comerciante a seis anos, Valdete Araújo Monte, 56 anos, relata que não costuma ver a polícia no local e afirma “a insegurança ainda é um problema grande no distrito”.

      Iram dos Santos, 42 anos, comerciante a mais de 15 anos foi um dos que colaboraram com doações para o GPM. Ele conta que a situação não estar boa, houve uma melhora e que a PM apesar de não tem uma presença constante frequenta o local as vezes.

     Jessica Karoline, 23 anos, está a passeio visitando a família no distrito e fala que ver de vez em quando a PM, mas sente que ainda há muita insegurança devido aos constantes assaltos na localidade.