Este ano os municípios dos Brasil inteiro irão escolher os seus representantes dos poderes executivo e legislativo locais. A previsão dos presidentes de partidos e analistas políticos é de que este ano terá número recorde de candidaturas.

Segundo os prognósticos feitos pelos analistas políticos e os presidentes das siglas partidárias a disputa municipal de 2020 terá número recorde de candidaturas. Com o fim das coligações para as câmaras municipais a partir deste ano, cada legenda terá de apresentar uma lista fechada de candidatos a vereador e a tendência é lançar nomes próprios a prefeito para puxar votos para o Legislativo.

O objetivo por trás da medida é diminuir o total de partidos no país — hoje há 33 legendas registradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) —, mas esse efeito só deve ser atingido em eleições seguintes.

Os critérios para acesso ao fundo partidário e tempo de TV são baseados nos votos para a Câmara dos Deputados, mas a nova regra pode reduzir o espaço nos legislativos municipais dos partidos menores, que não poderão se coligar com siglas maiores, herdando seus votos.

A expectativa que se tem é que apenas os partidos com boa estrutura irão se manter nas disputas eleitorais, acabando com as chamadas “siglas de aluguel”, que seriam aquelas que são usadas apenas para fins de comércio de tempo na época da campanha eleitoral.