Para novo presidente, INSS não precisa de mais servidores

Compartilhe

O novo presidente do INSS, Leonardo Rolim, elaborou um diagnóstico, feito por junto à sua equipe poucos dias antes de ser anunciado para o cargo, em que avalia que órgão não precisa de novos servidores e defende que aconteça mudança no perfil de funcionários.

O mais novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Rolim, entende que o órgão precisa de menos servidores efetivos do que tem hoje e que é necessária uma mudança do perfil desses servidores, diante da digitalização dos processos.

O comandante do INSS chegou a este diagnóstico quando foi secretário de Previdência do Ministério da Economia até terça-feira (28), dia em que foi anunciado como chefe do INSS, em uma postura completamente diferente do antigo presidente, Renato Vieira, defendia a necessidade de ao menos mais 13,5 mil funcionários para cuidar da análise de novos pedidos e reduzir a fila atual.

O governo federal anunciou medidas para tentar dar vazão aos pedidos de benefícios previdenciários como aposentadoria, salário-maternidade e auxílio-doença, que estão represados à espera de análise do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Parte delas engloba a contratação de pessoal para auxiliar na redução da fila de pedidos.

Entretanto, o reforço para acelerar a análise dos requerimentos é justamente para não ter que fazer concurso público, segundo o próprio INSS. A lista de medidas apresentadas inclui a contratação de até 7 mil militares da reserva e de servidores aposentados do próprio INSS. Além disso, o governo quer remanejar analistas do órgão que hoje estão no atendimento para a análise de documentos, restringir a cessão de servidores do INSS a outros órgãos e periciar mais de 1,5 mil casos de servidores do INSS que estão afastados para que parte deles possa voltar ao trabalho.

Hoje, 7.820 servidores do INSS fazem a análise de documentos para a concessão de benefícios. Com a chegada dos militares, funcionários do INSS devem sair do atendimento e reforçar a análise. Com isso, o governo estima que 2,5 mil analistas de carreira possam ser realocados. Assim, a expectativa é que o número de analistas chegue a 10 mil.

Você pode gostar...

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Skip to content