Fora do Face
Fui surpreendido com mais uma suspensão de minha página do Facebook. Os princípios de falsa moralidade do Zuckerberg estão transformando a rede mais popular do mundo numa santa inquisição que mede, pesa e até degusta tudo o que dizemos, principalmente se for algo que tinja à capa dos preconceituosos. Meu castigo desta vez foi de seis dias e a razão, sequer sei dizer. Fora do Face passei um Natal diferente de muitos outros em que eu trocava farpas com os contrários, enquanto os magos, guiados pela estrela, se dirigiam ao estábulo do Menino Jesus. E o mais importante de tudo: eu não senti falta do Face.
Com esse breve apontamento, chego até você leitor, com um pedido que reputo como sendo de grande importância: não se deixe escravizar por essas ferramentas idiotas que acham que podem manipular o pensamento e o comportamento das pessoas. Nenuma plataforma ou sistema, rede ou aplicativo será capaz de coibir a minha volúpia jornalítica. Sou convicto de que a crítica responsável é, na maioria das vezes, tão necessária quanto o é a forja para a modelação do ferro. Tire tudo do homem, menos a sua essência. O homem que se furta em dirigir críticas ou se nega a recebê-las, ainda não saiu do estado embrionário. Não se permitir criticar o que está em desalinho com a verdeira forma, nos faz parecidos a cobras no formol.
A qualquer hora o Facebook reabrirá minha “cela” e eu voltarei a ser o mesmo de sempre, com zero de intimidação. Zuckerberg precisa elaborar um dicionário todo seu, no estilo shakespeariano ou, quem sabe um dialeto de hipocrisias.
Por que as crianças?
A celeuma da vacinação em crianças divide o mundo, uma vez que vacinados, até com dose de reforço, estão morrendo. No ambiente brazilis, o PT pressiona o governo a vacinar, sem com tudo assumir responsábilidades no caso de um genócidio infantil. A sanha petista muito se parece com a do rei Heródes, que mandou matar todas as crianças do reino, para alcançar Jesus.
Camilo surfando na popularidade
O Ceará amarga uma das piores crises de violência em todos os tempos, mesmo assim o governador esnoba 78% de aprovação. Resta saber se a votação é da cidadania ou dos faccionados.
Os calçadões de Sobral
Se depender do prefeito, travessas no centro da cidade não serão mais marcadas por pneus de carros, a não ser os de compras. Vamos esperar e ver o inferno astral que se criará na cidade. Viva o rei!
Escondendo a sujeira
Caso Lula venha a ser candidato, os estrategistas do PT não desejam mencionar na campanha o desastre que foi o governo de Dilma, ou seja, vão jogar debaixo do tapete. Esconder a barriga depois da parição, de nada adianta.
O encrenqueiro do ano
Enquanto Bolsonaro debuta nas capas da mídia planetária como personalidade do mundo da Revista Times, a IstoÉ elege Alexandre de Moraes como “brasileiro do ano”. IstoÉ uma patuscada.
Crescendo como?
Paridários e simpatizantes de Ciro Gomes acreditam que as visitas da PF serviram para ajudá-lo a crescer nas pesquisas. Resta saber se o crescimento foi positivo ou negativo.
Munheca de calango
O vereador Marlon Sobreira deu uma sensacional contribuição para a anatomia dos répteis, ao declarar que tem munheca e que nela ninguém pega. A frase fez tremer o quinto andar do Paço e deu passamento no rei, desacostumado com atreimentos de vereadores. Vai ter troco ou toco?