Universidades públicas suspendem atividades presenciais por avanço da Ômicron
Reitorias de três estados decidiram pelo cancelamento; ministro da Educação criticou a medida.
As universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), Santa Catarina (UFSC) e Lavras (UFLA-MG), anunciaram a suspensão das atividades presenciais até o fim de janeiro devido ao aumento no número de casos de Covid-19.
As do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pernambuco (UFPE), Goiás (UFG) e Distrito Federal (UDF) estão avaliando o cenário para rever o planejamento e devem anunciar a decisão nos próximos dias. A reitoria da maior universidade do país, a UFRJ, alegou que o aumento de casos na capital fluminense foi fundamental para a adoção da medida.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, a taxa de positividade para a Covid-19 voltou a subir na primeira semana do ano, chegando a 44%.
“Há muitos estudantes positivos para Covid-19. Seria injusto com eles permanecer na modalidade presencial, e muito arriscado porque outros alunos poderiam se contaminar. A nova variante, infelizmente, é muito transmissível. Por isso, decidimos diminuir o ritmo do retorno presencial, previsto em nossas diretrizes”, disse em nota a reitora da UFRJ, Denise Pires.
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) definiu a situação como “cenário de aumento explosivo de casos”.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou o posicionamento dos reitores e classificou a medida como “lamentável”.
(*) CNN