Saiba identificar os sintomas da enxaqueca

Imagem: Internet
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A enxaqueca, um tipo de cefaleia, é uma doença neurológica crônica.


Para um bom tratamento é importante aprender a reconhecer os sintomas iniciais que normalmente antecedem a dor de cabeça, como sensação de mal estar, dor na nuca, leves tonturas ou sensibilidade à luz, cheiro ou ruído.

Os sintomas mais comuns da doença são:

  • Dor de cabeça intensa, com duração média de 3 horas e que pode permanecer até 3 dias;
  • Dor intensa e latejante que incide mais sobre um lado da cabeça;
  • Alterações no sono e alimentação;
  • Enjoo e vômitos;
  • Tonturas;
  • Visão ofuscada ou manchas de luz no campo de visão;
  • Sensibilidade à luz e ao ruído;
  • Sensibilidade a certos cheiros, como perfumes ou cheiro de cigarro;
  • Dificuldade de concentração;
  • Também é comum que a dor de cabeça aumente durante a realização de atividades do dia-a-dia, como subir ou descer escadas, andar de carro ou agachar, por exemplo;
  • Além destes sintomas, podem ainda existir algumas alterações visuais, como flashes de luz e imagem brilhantes, que indicam a presença de uma enxaqueca com aura.


Listamos algumas dicas para o acompanhamento da enxaqueca:

  • Tenha um diário da dor
    Sempre que você tiver uma crise de enxaqueca, anote informações importantes, como intensidade da dor (fraca, média, forte ou muito forte), remédios que tomou, fase do ciclo menstrual e se consumiu algum alimento que possa ter servido de gatilho para a crise (atente para chocolates, molhos, queijos amarelos, café e vinho). As informações ajudarão o neurologista a entender melhor as características da sua dor de cabeça.

  • Não abuse dos analgésicos
    Quem sofre de dor de cabeça constante possui um arsenal de medicamentos na bolsa. Entretanto, como a maioria esmagadora não procura tratamento adequado, há um grande risco de o uso constante de remédios agravar ainda mais o problema. Quem toma mais de um comprimido por semana pode acabar desenvolvendo dor de cabeça crônica. O analgésico bloqueia todos os mecanismos de defesa natural contra a dor, e seu uso prolongado e indiscriminado faz com que o organismo dependa do medicamento para combatê-la. Não se automedique.

  • Não demore para tomar o medicamento indicado
    A dra. Célia Roesler, vice-coordenadora do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia, tem uma máxima: “Enxaqueca é igual incêndio. Você tem que tratar logo, senão ela piora muito”. É comum o paciente começar a sentir dor, mas seja por falta de informação ou receio, acabar postergando o uso do remédio. Por isso, quanto mais você demorar para se medicar, maior o risco de a crise durar vários dias. Mas lembre-se: é preciso tomar o medicamento adequado, pois os analgésicos podem ocasionar efeito rebote (ou seja, piorar a dor em vez de aliviá-la). Se você já foi a um neurologista e ele não lhe prescreveu nada que tenha lhe ajudado, procure um especialista ou peça indicações de outros médicos.

  • Perceba os sinais do seu corpo
    Ainda segundo Roesler, o paciente com enxaqueca consegue pressentir quando uma crise está por vir. Fique atento a alguns sinais como: inchaço na região dos olhos (eles ficam cansados, um pouco caídos), sensação de cabeça pesada ou leve, irritabilidade e bocejo excessivo. Esses sintomas podem ocorrer inexplicavelmente até um dia antes da crise. Muitas pacientes costumam ter dor no período pré-menstrual e menstrual. A diminuição do nível de estrogênio provoca dilatação dos vasos sanguíneos, o que favorece as dores. Visão cansada e embaçada também são queixas frequentes. Por isso, a dica é sempre ficar atento e, baseado nessas experiências, comunicar seu médico. Há medicações específicas que atuam justamente na prevenção das crises, e não apenas no controle dos sintomas.

Fonte: Dráuzio Varella

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