Jovem denuncia estupro na Sapucaí no desfile das campeãs: “Sonho Virou Pesadelo”

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Vítima está com marcas roxas pelo corpo; caso é investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher.

A estudante de Direito Ingrid Munk, 25, denuncia ter sido vítima de estupro na Sapucaí, no Rio de Janeiro, no último fim de semana, durante o desfile das escolas de samba campeãs do Carnaval 2022. Segundo ela, um homem a puxou até uma área afastada, a jogou contra uma grade e tocou em suas partes íntimas. O caso é investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM). 

A estudante relatou ao Jornal RJ1, da Rede Globo, que estava acompanhando os desfiles e decidiu descer do camarote para assistir ao recuo da bateria da Grande Rio, vencedora do Carnaval 2022 e última escola a desfilar. 

Foto: Arquivo Pessoal/ Vítima de Estupro

“Foi no primeiro recuo da bateria, que um estranho, uma pessoa que nunca vi na vida, começou a conversar comigo e de forma muito rápida já me puxou para um lugar muito deserto e me empurrou na grade”, afirmou Ingrid. 

A estudante conta que o agressor tocou em suas partes íntimas e só não chegou a penetrá-la porque se assustou e saiu correndo quando algumas pessoas se aproximaram da área. Ingrid diz ter sofrido agressões físicas e estar cheia de hematomas pelo corpo. 

“Após me empurrar na grade ele não parou de fazer diversos ataques a mim. Com muita força me pressionou, tocou nas minhas partes íntimas e me enforcou. Eu ainda sinto muita dor no pescoço, fiquei roxa. Eu estou com um hematoma muito grande na perna também. Estou com o psicológico abalado, não é fácil eu estar relatando, falando sobre isso aqui, mas eu acredito que a Justiça vai ser feita”, disse Ingrid. 

A divulgação do caso, de acordo com ela, é importante para que o crime seja solucionado e para incentivar outras mulheres a não se calarem diante de casos de violência sexual.

Segundo a Polícia Civil, o inquérito foi instaurado e corre sob sigilo, mas a identidade do agressor ainda não foi revelada. A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) e a Riotur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro) afirmam que vão ceder para as autoridades as imagens de câmeras de monitoramento da Sapucaí para ajudarem nas investigações. 

Nas redes sociais, a estudante fez uma postagem reforçando o pedido por Justiça. “Eu já vinha falando sobre violência contra a mulher aqui no Instagram e relatei que um arrependimento foi não ter feito nada nas outras vezes. Desta vez não vou ficar calada, muito pelo contrário, acredito e tenho fé que o agressor vai ser encontrado para a devida justiça. Uma pessoa desta já fez várias vezes e vai continuar fazendo”, escreveu.

Fonte: Terra Notícias

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