Bolsonaro: “Previsão é o preço da gasolina cair R$ 2; do diesel, R$ 1”

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Presidente disse que pacote de medidas proposto pelo governo vai causar uma redução nos preços dos combustíveis.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta segunda-feira (13/6), que as medidas propostas pela gestão federal para mitigar os altos preços dos combustíveis devem reduzir o litro da gasolina em R$ 2, e o do diesel, em R$ 1.
O governo pretende zerar o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre diesel e gás de cozinha; reduzir o ICMS; zerar tributos federais sobre gasolina e etanol; e compensar, ao menos em parte, os estados pela perda de arrecadação.

“A previsão é cair por volta de R$ 2 o litro da gasolina e cair por volta de R$ 1 o preço do diesel”, afirmou.

Estimativa semelhante havia sido apresentada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator de duas propostas sobre o tema no Senado. Segundo o parlamentar, os textos prometem reduzir em R$ 1,65 o preço do litro da gasolina e R$ 0,76 o do diesel.
O chefe do Executivo federal estuda estratégias para reduzir os preços, tendo em vista a proximidade do processo eleitoral. O tema é visto por aliados do presidente como o principal obstáculo à sua reeleição.

O pacote de medidas, apresentado pelo chefe do Palácio do Planalto na semana passada, inclui uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para permitir repasse de até R$ 29,6 bilhões da União, a fim de subsidiar a redução de impostos estaduais até o fim do ano.

Há ainda o projeto de lei complementar (PLC) nº 18, que fixa um limite máximo para as alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia, telecomunicações e transportes. A proposta já foi aprovada pela Câmara e deverá ser votada no Senado nesta semana.

Na mesma entrevista, Bolsonaro comentou a atuação de Bezerra, que foi líder do governo no Senado entre 2019 e 2021. Segundo o presidente, o parlamentar não credita à gestão federal as ações e os recursos direcionados a Pernambuco.

Ainda assim, o mandatário contemporizou, ao afirmar que o estado tem a tendência de apoiar a esquerda e que o grupo político do senador faz campanha para outro candidato.

“O que acontece é o seguinte: tem uma tendência de o estado mais à esquerda apoiar o Lula. Então, simplesmente não se fala mais o nome do governo, não se fala das suas obras. Mas o Fernando Bezerra vai fazendo a parte dele, ele tem que levar recursos para o estado”, disse.

“O grupo dele, que foi muito beneficiado pelo nosso governo, basicamente faz campanha para outro candidato. Mas deixa para lá, não quero entrar nesse detalhe. Eu não sou rancoroso, ele tem que levar recurso para o estado dele, faz muito bem. Eu só lamento que poderia o grupo que o apoia falar que, em grande parte, ou quase todo o recurso que foi para o estado, foi do nosso governo”, prosseguiu.

Fonte: Metrópoles

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