Não durma com o aparelho celular debaixo do travesseiro

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Os riscos de choque, explosão da bateria e do celular pegar fogo são moderados, mas não descartados.

“Nunca favoreça o superaquecimento de um aparelho celular, o deixando debaixo do travesseiro ou das cobertas”. A orientação de especialistas reforça que todo aparelho que funciona com eletricidade deve ser manuseado em condições que não favoreçam o superaquecimento, como o caso de celulares. Por isso, não é recomendado deixar o telefone embaixo de travesseiros, cobertores ou outros objetos que funcionem como isolantes térmicos.

Especialista alerta para o risco de explosões por conta de superaquecimento do aparelho (Foto: divulgação).

Essa regra vale, principalmente, se o aparelho estiver conectado na tomada. Quando o celular inicia o seu processo de recarga de bateria, ocorre um processo eletroquímico que leva o aparelho a uma reação exotérmica, gerando calor no seu exterior

De acordo com John Paul Hempel Lima, professor de engenharia elétrica e biomédica da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), “é claro que falamos de uma porcentagem muito pequena dos casos. Tanto é que muitos fazem isso e não ocorre nada. Ainda assim, não é recomendável”, completa o professor, e detalha. “Mas quando acontecem, podem causar graves acidentes e danos irreparáveis, como queimaduras, surdez e cegueira”, diz

Ainda, segundo o professor Hempel Lima, se for muito importante para a pessoa deixar o celular perto da cama, deve tomar alguns cuidados, como não deixar muitas coisas perto do aparelho e garantir uma distância mínima das paredes ou do chão. E quanto à radiação, Lima diz que “e existem muitas especulações sobre a emissão de radiação por celulares, mas até agora nenhum estudo conseguiu comprovar, por exemplo, se o celular contribui para o desenvolvendo do câncer”, esclarece.

O professor da PUC explica que, como ele funciona com frequências similares a de um forno micro-ondas, “seu uso prolongado perto da cabeça (como em uma ligação longa) pode aquecer a água na região e deixá-la temporariamente mais quente. Mas, em tese, isso não seria nada grave”, diz. Como os celulares à noite entram em modo standby (sem uso direto), a transmissão de frequências é muito menor que em seu uso diário. “Então, nesse sentido, não haveria riscos para o usuário”, complementa Lima.

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