Ceará pretende exportar carne bovina a partir de 2024.

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A expectativa é da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, o Ceará poderá estar apto para iniciar exportações de carne bovina até 2024. Além de atingir o mercado internacional, o abastecimento interno do produto também estaria garantido até a data.

Foto: divulgação.

A declaração foi feita durante um evento na sede da instituição, em Fortaleza, no qual também foi lançada a campanha “Ceará livre da febre aftosa sem vacinação”. De acordo com o presidente da Federação, “o foco do órgão é, primeiramente, garantir o abastecimento da Capital do estado e de sua região metropolitana”, disse.

Ainda, segundo Silveira, “surgiu a oportunidade, nessas conversas de zona livre para a exportação. Também exportarmos carne bovina, mas o nosso interesse, no momento, é atender ao mercado do Ceará, principalmente, a Região Metropolitana de Fortaleza, pois de três milhões de cabeças que temos, não existe nenhum frigorífico grande e bom. E a gente precisa se preparar para fazer isso”, complementa.

Para que essa realidade seja possível, no entanto, é necessário erradicar a febre aftosa, uma doença que ocasiona febre e o desenvolvimento de feridas na boca e nos pés de bovinos, caprinos, ovinos, suínos e búfalos. O imunizante, anteriormente utilizado para combater a doença, deixou de ser utilizado no Estado em maio deste ano. 

O prazo para essa erradicação no Ceará foi menor do que o previsto pelo plano estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PE PNEFA), o qual determina que a doença seja eliminada do País, sem a utilização de vacinas, até 2026.

Fonte: Faec/CE.

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