O material, que se juntou em praias da vila, localizada no Litoral Oeste do estado, chamou a atenção de banhistas.

De acordo com o professor Tommaso Giarrizzo, ligado ao Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), “o fenômeno é normal e não traz riscos aos seres humanos”, adianta o professor, e segue, “não é um evento atípico e anormal, todos os anos ocorre. O problema é que até o ano passado estava chegando na entrada do parque, entre o Preá e a Vila Jericoacoara, então é uma área onde não tem muitos turistas e não tem muita reclamação”, afirmou.

Segundo o especialista, as algas arribadas são carregadas do oceano até a costa, após se desprender de substratos no fundo do mar. “Logicamente incomoda, tendem a degradar, portanto geram um mau cheiro, mas é importante destacar que essas algas não são nocivas, não são tóxicas, não geram um perigo para o homem”, disse o especialista em seu relatório.

A Prefeitura de Jijoca de Jericoacoara precisou se manifestar, à época, após comerciantes, moradores e turistas reclamarem do acúmulo e odor do material que geralmente é encontrado no fundo do mar. Nas imagens divulgadas pela gestão municipal no mês de julho, as algas apareciam em menor volume em relação ao dia anterior.