A segurança do seu celular não depende apenas dos meios que a plataforma oferece

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Os ataques cibernéticos tiveram aumento na pandemia, em 2020, quando no mundo inteiro a maior parte das transações bancárias migraram para as ferramentas digitais.

Um dos primeiros cuidados que se tem ao adquirir um celular para evitar que terceiros acessem suas informações é o bloqueio de tela. Os primeiros bloqueios com senhas, e que atualmente ainda são usados, é o de Personal Identification Number (PIN) e combinações de pontos feitos através de desenhos interligando esses pontos. Já os mais modernos permitem usar a biometria digital, ocular e reconhecimento facial.

Com o avanço da digitalização bancária, maior parte efetuada em celulares, aumentou também o risco de hackers invadirem o sistema do aparelho, para se apossar de senhas e, consequentemente, acessar redes sociais ou até mesmo roubar dinheiro da conta bancária. Os ataques cibernéticos tiveram aumento na pandemia, em 2020, quando no mundo inteiro boa parte das transações bancárias migraram para as ferramentas digitais.

De acordo com a plataforma Olhar Digital o Brasil é um dos países que mais sofre com ataques cibernéticos. No segundo trimestre de 2022, houve no país aumento de 46% ficando com 14% acima da média global que é 32%.

Para se proteger dos ataques de hackers é necessário não só usar os recursos de proteção que as plataformas disponibilizam, como também mudar hábitos de uso no aparelho. Os hackers trabalham como pescadores que atraem o peixe com a isca. Como o criminoso não consegue tomar à força as informações, ele se utiliza de links maliciosos disfarçados que, uma vez acessados, podem driblar a proteção do sistema com a ajuda do proprietário do aparelho permitindo que ele se instale.

Depois de adotado todos os meios protetivos, o recomendado é não acessar links desconhecidos, enviados por estranhos ou até mesmo por pessoas de confiança que podem ter sido atacadas e, automaticamente, disseminam o vírus para seus contatos. Caso seja enviado um link malicioso via Whatsapp, Messenger, Direct ou outra plataforma de troca de mensagens é necessário que seja apagado com cuidado sem tocar ou clicar diretamente no link, pois apesar de todos os cuidados que tenham sido tomados, a primeira permissão de acesso ao link pode abrir todas portas para o crime ser executado.

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