Olha elas!

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Cantar músicas que exaltem as vivências, amores, desamores e força das mulheres vem sendo cada vez mais comum.

Dentro deste contexto, podemos começar lembrando de um passado recente. Terça-feira (30), a cantora Demi Lovato iniciou sua turnê “Holy Fvck” no Brasil, encantou o público com a pegada de seu novo trabalho e, claro, aproveitou a liberdade, para trazer um pouco de heavy metal com banda formada por por Nita Strauss (guitarrista), Leanne Bowes (baixo), Brittany Bowman (bateria) e Dani McGinley (teclado), isso mesmo, MULHERES.

Quem disse que o “sexo frágil” não pode apostar num alto rock? Refrescando um pouco a memória, ou seria melhor a limonada? Em 2016, Beyoncé trabalhou o álbum Lemonade. Sim, ela compôs e cantou músicas que exaltavam a liberdade e a força das mulheres, além de expor experiências pessoais recentemente vividas por ela.

Ou seja, com o passar dos anos fica cada vez mais explícito como existe um aspecto político e empoderador de mulheres e o seu espaço na música. Não só na música, ser mulher se tornou um ato político também. Ser mulher é uma resistência. Estão lembrados que no último debate tivemos duas figuras públicas na bancada? São elas, Simone Tebet e Soraya Thronicke. Algumas mulheres se sentiram representadas por algumas falas, outras foram vistas como enraizadas no patriarcado, ou até machismo, mas cá deixo meu questionamento… Como elas podem se desfazer de argumentos que cresceram ouvindo? A nova dupla sertaneja Simone e Soraya? Discurso chulo de sociedade machista, mas sim, mulheres vocês podem cantar em dupla, mas também podem ocupar cargos públicos. E se quiserem estar nas redes da internet ou fazendo um gol num estádio de futebol também. E antes que pensem que estou defendendo candidaturas em minha coluna, não estou. Estou dando às mulheres o que são delas de direito: O espaço.

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