O esquema de segurança para o desfile e os atos do 7 de Setembro em Brasília, este ano, será maior do que anos anteriores.

No dia 7 haverá bloqueios de caminhões e uso de drones no entorno da Esplanada dos Ministérios. No ano passado, caminhoneiros acamparam e fizeram manifestação no local. Foram banidos apenas quando chegaram perto da Praça dos Três Poderes.

A segurança da Esplanada para o feriado está sendo programada por policiais do STF, do Congresso e da Polícia Militar do Distrito Federal. A Tropa de Choque será acionada, desde o início do dia, ao contrário do ano passado, quando ela entrou em campo com as manifestações já em curso. A previsão é que, a partir das 9h, comece o desfile cívico-militar, que foi desmarcado, em 2020 e 2021, por causa da pandemia do coronavírus. Para a segurança do evento, a Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal afirma contar com policiamento da cavalaria, cães e o batalhão de operações especiais da Polícia Militar.

A partir das 13h, estão previstas manifestações. O ato a favor do presidente Jair Bolsonaro ficará concentrado na Esplanada dos Ministérios. O protesto contra o governo ficará concentrado na Torre de TV. Os dois locais estão 2,8 km distantes um do outro. “O Congresso Nacional, ministérios da Justiça e Segurança Pública e de Relações Exteriores, além do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serão protegidos com gradis e pelo policiamento. Além do reforço da segurança pela PMDF, os prédios públicos contarão com segurança própria”, afirmou a pasta em nota.

Dentro do STF, o clima é de relativa tranquilidade. Internamente, integrantes do Supremo avaliam que o Tribunal e as forças policiais estão mais preparadas e, por isso, acreditam que o 7 de Setembro não terá a mesma intensidade e risco registrados no ano passado. “Vida normal”, resumiu um ministro. Não é descartado, porém, a hipótese do impensável, já que o Tribunal montou uma verdadeira operação para garantir a segurança de ministros e familiares. Os trabalhos vão de monitoramento de ameaças a barreiras, inclusive antidrones, que serão montadas nos arredores da Corte.