CNJ afasta juiz trabalhista acusado de assédio sexual

Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
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Conselho decide, também, abrir processo para apurar denúncias.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou do cargo, o juiz trabalhista Marcos Scalercio, acusado de assédio sexual contra servidoras e alunas de um curso preparatório em São Paulo. Na mesma decisão, o CNJ abriu um processo disciplinar para apurar as acusações contra Scalercio. 

O caso chegou ao conselho, após denúncias encaminhadas à imprensa e à Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, que foram arquivadas, por falta de provas suficientes para prosseguimento. Por unanimidade, o CNJ seguiu voto proferido pelo corregedor Luis Felipe Salomão. Para o corregedor, “há indícios reveladores de possível infração disciplinar”.

Salomão citou a existência de mensagens trocadas entre o juiz e as supostas vítimas, além da necessidade de apuração aprofundada sobre o possível cometimento de atos atentatórios contra dignidade sexual.  Durante a sessão, o advogado Leandro Raca, representante do magistrado, pediu o arquivamento do procedimento e declarou que parte das denúncias não faz parte do processo que está no CNJ. 

O defensor, também, declarou que testemunhas afirmaram que não presenciaram os fatos denunciados e tomaram conhecimento do caso por terceiros. O advogado defendeu a permanência de Scalercio no cargo, e informou que o magistrado não está mais participando de audiências.

Agência Brasil / Nádia Franco.

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