Candidatos já gastaram R$ 74 mi em campanhas

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Fora da disputa ao Palácio do Planalto, Pablo Marçal (PROS) foi o candidato que mais desembolsou dinheiro: R$ 771 mil.

Os candidatos às eleições de 2022 já gastaram do próprio bolso, até esta segunda-feira (12), mais de R$ 74 milhões em campanhas eleitorais. O campeão em investimentos é o coach e pastor, Pablo Marçal que, mesmo com a candidatura à Presidência da República cancelada pela Justiça Eleitoral, já desembolsou R$ 771 mil. O montante representa 0,7% do patrimônio declarado por Marçal ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — R$ 96 milhões.

Eduardo Riedel, candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul pelo PSDB, é o segundo candidato que mais gastou do próprio bolso. Com patrimônio declarado de R$ 20 milhões, o empresário do agronegócio já investiu R$ 620 mil na campanha.

O terceiro candidato que mais desembolsou recursos foi Rafael Parente (PSB), que até o fim de agosto era um dos nomes que disputava o Governo do Distrito Federal. Ele gastou R$ 534 mil, mas decidiu renunciar à corrida eleitoral para apoiar a candidatura de Leandro Grass (PV).

Em seguida, aparecem Valter Miotto (MDB-MS), que disputa o cargo de deputado estadual, e Roberto Argenta (PSC), que concorre ao Governo do Rio Grande do Sul, com gastos no valor de R$ 500 mil cada.

Abaixo, os candidatos que mais gastaram do próprio bolso:

Pablo Marçal (PROS): R$ 771,5 mil
Eduardo Riedel (PSDB-MS): R$ 620 mil
Rafael Parente (PSB-DF): R$ 534 mil
Valter Miotto (MDB-MS): R$ 500 mil
Roberto Argenta (PSC-RS): R$ 500 mil
Ivo Cassol (PP-RO): R$ 462,8 mil
Álvaro Dias (Podemos-PR): R$ 440 mil
Alexandre Silveira (PSD-MG): R$ 439 mil
Flávia Arruda (PL-DF): R$380 mil
Leonardo Rizzo (Novo-GO): R$ 330 mil

Além do Fundo Eleitoral de R$ 4,9 bilhões, os candidatos podem usar outras fontes de financiamento para a campanha. Os valores podem sair de recursos dos próprios candidatos; doações em dinheiro de pessoas físicas; doações de outros partidos e de outros candidatos; comercialização de bens e/ou serviços ou promoção de eventos de arrecadação realizados diretamente pelo candidato ou pela agremiação política; e rendimentos gerados pela aplicação de suas disponibilidades.

O uso de recursos próprios das legendas, desde que sejam do Fundo Partidário ou do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), também é permitido. Segundo o TSE, as doações de pessoas físicas e de recursos próprios podem ser realizadas somente por meio de transação bancária na qual o CPF do doador seja obrigatoriamente identificado.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, até o início da tarde desta segunda-feira (12), os candidatos às eleições de outubro gastaram R$ 2,530 bilhões em suas campanhas. Desse valor, 98,8% (R$ 2,5 bilhões) saíram dos cofres públicos e os outros 3,5% (R$ 29 milhões) vieram de recursos privados. O montante de despesas já contratadas, mas que ainda não foram pagas, é — supera R$ 3,4 bilhões.

Fonte: R7.

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