Brasil tem “economia em plena recuperação”, diz presidente na ONU

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Bolsonaro celebrou a queda no preço dos combustíveis e da energia elétrica no País.

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (22) que, “apesar da crise mundial, o Brasil chega ao final de 2022 com uma economia em plena recuperação”. Ao abrir a sessão de debates da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), Bolsonaro destacou os bons números da economia do país, como” a queda da inflação, do desemprego, e a implementação de reformas para a atração de investimentos”, disse.

“Levamos adiante uma abrangente pauta de privatizações e concessões, com ênfase na infraestrutura. Em 2021, o Brasil foi o quarto maior destino de investimento estrangeiro direto do mundo. Nosso comércio exterior alcançou a marca histórica de 39% do PIB, mesmo diminuindo ou zerando impostos de milhares de produtos. No plano interno, também estamos batendo recordes em três áreas: arrecadação fiscal, lucros das empresas estatais e relação entre dívida pública e PIB”, completou.

Em seu discurso, Bolsonaro citou as obras do projeto de transposição do Rio São Francisco e a adoção de novos marcos regulatórios, como o do saneamento básico, o das ferrovias e o do gás natural. Além disso, falou sobre projetos que visam à melhoria do ambiente de negócios, como a Lei de Liberdade Econômica e a Lei de Start-ups.

O presidente celebrou a queda no preço dos combustíveis e da energia elétrica. “Quero ressaltar que o custo da energia não caiu por causa de tabelamento de preços ou qualquer outro tipo de intervenção estatal. Foi resultado de uma política de racionalização de impostos formulada e implementada com o apoio do Congresso Nacional”, disse.

Ao falar sobre meio ambiente, o presidente destacou a transição energética promovida pelo Brasil e os crescentes investimentos na produção de energia limpa. “O Brasil começou sua transição energética há quase meio século, em reação às crises do petróleo daquela época. Hoje, temos uma indústria de biocombustíveis moderna e sustentável. Indústria que contribui para a matriz energética mais limpa entre os países do G20”, disse.

Segundo ele, o país tem capacidade para ser um grande exportador mundial de energia limpa. “Contamos com um excedente, já em construção, que pode chegar a mais de 100 gigawatts entre biomassa, eólica terrestre e solar, além da oportunidade, ainda não explorada, de eólicas marítimas de 700 gigawatts, com um dos menores custos de produção do mundo. Essas fontes produzirão hidrogênio verde para exportação. Parte desta energia 100% limpa abre a possibilidade de sermos fornecedores de produtos industriais altamente competitivos, especialmente no Nordeste brasileiro, com uma das menores pegadas de carbono do mundo”, destacou.

O presidente, também, defendeu uma reforma da ONU, especificamente, do Conselho de Segurança. “Após 25 anos de debates, está claro que precisamos buscar soluções inovadoras”, defendeu. No biênio 2022-2023, o Brasil ocupa um assento não permanente na entidade.

Bolsonaro chegou na noite de ontem (19), a Nova York, para o debate geral anual, ocasião em que líderes mundiais se reúnem na sede da ONU para discutir questões globais. As sessões de alto nível vão até a próxima segunda-feira (26).

Fonte: Agência Brasil / Fernando Fraga.

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