O preço dos itens básicos chegam a custar mais de R$ 620

A montagem da cesta básica no País muda de cidade para cidade, pois os itens se relacionam aos alimentos considerados básicos de cada região. O preço também muda, e no caso dos trabalhadores cearenses tem pesado no bolso a cada ano.

Fortaleza é a Capital que possui a cesta básica mais cara do Nordeste. Para adquirir os produtos componentes da cesta, a pessoa precisa desembolsar R$ 620,87. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Em relação aos alimentos, os que apresentaram maiores quedas foram o tomate e o óleo, com -8,10% e -4,98%, respectivamente. Em contrapartida, os que mais cresceram foram banana (4,1%) e farinha (3,94%).

Analisando o semestre, o custo da cesta básica apresentou uma deflação de 2,23%. Ou seja, em setembro, esteve mais barata do que em março deste ano. Mas já em comparação com setembro do ano passado, o custo da cesta básica cresceu 12,46%. Em 2021, uma pessoa precisava desembolsar R$ 552,09, cerca de 70 reais mais barato do que atualmente.

Dos alimentos que constituem a Cesta Básica, os únicos itens a apresentarem reduções no preço foram o tomate (-11,59%) e o arroz (-2,71%). Já os produtos que possuíram as maiores elevações nos seus preços foram: o leite (59,08%), o café (37,88%) e a farinha (33,64%).

Fonte: Ceará Agora.