Expectativa de vida do brasileiro ao nascer sobe para 77 anos
Longevidade da população masculina era de 73,6 anos em 2021, e, para as mulheres, de 80,5 anos, mostra Tábua de Mortalidade.
A expectativa de vida dos brasileiros passou de 76,8 para 77 anos entre 2020 e 2021, segundo números apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados publicados no DOU (Diário Oficial da União) desta sexta-feira (25) fazem parte da Tábua Completa de Mortalidade.
A longevidade atual corresponde a um acréscimo de exatos 2 meses e 26 dias em relação ao valor estimado para o ano de 2020. Para a população masculina, a esperança de vida ao nascer seria de 73,6 anos, e, para as mulheres, de 80,5 anos, em 2021.
As informações fornecidas pelo estudo publicado anualmente servem de parâmetro para determinar o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.
Os resultados ainda não abrangem o aumento extraordinário na mortalidade em decorrência da pandemia de Covid-19, doença que matou quase 690 mil brasileiros desde 2020. Segundo o IBGE, os dados só devem ser incorporados nas estimativas de 2022, a serem divulgadas no final do ano que vem.
“Espera-se que, com o controle da pandemia, o nível da mortalidade retorne ao patamar pré-crise, continuando a trajetória de decrescimento observada nas últimas décadas”, analisa a nota técnica dos pesquisadores do IBGE.
Em 1940, a expectativa de vida era de 45,5 anos, sendo 42,9 para homens e 48,3 anos para mulheres. A taxa de mortalidade infantil era de cerca de 146,6 óbitos para cada mil nascidos vivos. Já em 2021, a taxa foi de 11,2.
Ao comparar o resultado atual com o levantamento de 2011, a manutenção do crescimento das expectativas de vida representa que os nascidos hoje terão uma longevidade 2,5 anos a mais do que há dez anos.
“As projeções partem dos dados de 2010, ano do último Censo Demográfico divulgado. Um novo conjunto de tábuas de mortalidade também será construído após a divulgação dos resultados do Censo Demográfico 2022, quando haverá uma estimativa mais precisa da população exposta ao risco de falecer e das mortes observadas nos últimos doze anos”, afirma o IBGE.
Fonte: R7