Eita nós

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Há alguns caminhos para se voltar ao passado, sem dúvida, a história e a memória sejam os mais proeminentes.

Por muito tempo, vivenciamos uma Sobral que se orgulhava dos historiadores e memorialistas que trazia à tona uma “aurora” dos espaços e lugares que fomentavam o sentimento de pertencimento desse povo. Hoje, assistimos silenciados a um naufragar desse mesmo sentimento, fruto de uma atitude que muitas vezes alimenta a história e a memória, qual seja, a intencionalidade e nesse hiato somos projetados ao esquecimento. Qualquer cidadão com um mínimo de interesse na preservação desses espaços e lugares assiste ao abandono intencional das autoridades públicas a quem deveria pautar a responsabilidade não apenas da preservação, mas acima de tudo do reconhecimento e valorização desses lugares de memória e história. Por onde se olha é um expressivo canteiro de obras inacabadas, abandonadas ou silenciadas, nem mesmo o chamado corredor cultural escapou das fraturas e ranhuras desse tecido social. Ao que parece é uma imposição ao esquecimento como forma de controle e dominação de uma geração que afastada da possibilidade de conhecer e reconhecer esse passado a este também não se sente na condição de pagar tributo.

Eita nós!    

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