Enfrentamento a facções e integração das polícias são prioridades no Ceará, afirma Elmano

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Na área da Segurança, o Governo do Ceará tem como prioridades o enfrentamento às facções criminosas e a integração entre as polícias, o Judiciário e o Executivo. É o que garante o governador Elmano Freitas (PT) durante  a transmissão de cargo do delegado-geral da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE). 

“O que queremos é dar melhores condições e mais profissionais para atuar nessa perseguição às facções criminosas”, afirma o líder do Executivo cearense. “Evidentemente que isso muito integrado com a Polícia Militar, com a Perícia Forense, com o sistema de Justiça. Só vamos enfrentar as facções com sucesso e êxito em uma ação integrada do Estado.”
O governador enfatizou ainda que considera o fortalecimento da Polícia Civil como “absolutamente estratégico para a nova política de segurança” no Ceará. Ele citou a valorização e condições necessárias para que “esses profissionais possam realizar as investigações necessárias para descobrir, encontrar e prender os chefes dessas facções”.

Elmano também reforçou o compromisso de que o primeiro concurso a ser realizado em sua gestão será para a Polícia Civil do Ceará, promessa que afirma desde sua eleição. “É muito mais do que repor o contingente, é ter uma Polícia Civil muito maior. As evidências que esse caminho trará resultados muito significativos para a sociedade cearense”, diz.
Márcio Gutiérrez, empossado em substituição ao delegado-geral da Polícia Civil, Sérgio Pereira Santos, aponta que nos últimos quatro anos a PC-CE expropriou “mais de R$ 200 milhões de patrimônio que estava nas mãos de organizações criminosas”. “Entre os bens estão 432 veículos, 142 imóveis, valores guardados em contas bancárias, joias e ativos financeiros”, detalha.
“Nossos projetos visam corroborar e otimizar o uso da inteligência nas investigações policiais, dotar a Polícia Civil de estrutura adequada e eficiente”, diz o novo delegado-geral. “Precisamos avançar ainda mais. Combater os crimes de violência doméstica e os feminicídios; aumentar a rede de proteção ao mais vulneráveis; interiorizar as delegacias de homicídio e combate ao crime organizado; potencializar as ações de combate a crimes ambientais. São muitos os nossos objetivos e todos eles dependem de investimento massivo em nossos policiais”, enfatiza citando a formação e qualificação técnica dos agentes.
Gutiérrez completa destacando a importância da Coordenaria de Estudos da Violência para “entender os fenômenos sociais e seus impactos nos eventos criminosos”.

Fonte- O povo

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