Criador denuncia irregularidades em apreensão de animais
De acordo com o criador os funcionários que realizam a apreensão trabalham bêbados e entram em cercados para apreenderem animais.
O Sr. Wellington Cordeiro, criador de animais há mais de 25 anos, procurou o Sistema Paraíso, através do Chama Paraíso, para reclamar dos preços cobrados pelo Serviço de Controle de Apreensões de Animais (Correição) e denunciar supostas irregularidades do serviço. De acordo com o criador, funcionários da Correição trabalham bêbados e apreendem animais dentro de cercados o que é proibido.
“Me cobraram o valor de R$ 2.580,00 e para eu tirar meu bezerro tive que falar com o Freitas. É melhor eu desistir do que ter que pagar esse valor, porque o animal só vale R$ 700,00. É melhor a gente comprar outro. Os rapazes da Correição trabalham bêbados e eles maltratam demais os animais. Quebram rabo, cutucam os órgãos do animal com pau. Eles faltam é matar os animais”, disse o Sr. Wellington.
Segundo o criador, seis de seus animais já foram apreendidos e a cada apreensão o valor vai aumentando. “Pode ser um porco, uma cabra, um cavalo, pode ser qualquer animal a gente paga a mesma coisa, a gente não tem condições de pagar. A gente já cria com maior sacrifício, comprando ração, para eles estarem levando assim de bandeja, não tem condições”.
O Portal Paraíso procurou a Correição para falar sobre o caso. O responsável pela apreensão dos animais no órgão, Aleandro Freitas, disse que o valor cobrado é definido pela Lei de No. 1947 de 21 de novembro de 2019, que dispõe sobre a criação, manutenção, recolhimento e condições sanitárias do animal no município de Sobral, dando outras providências.
Os valores, de acordo com a Correição, são cobrados em categorias de animal, pequeno, médio e grande porte. Sobre as supostas denunciadas feitas pelo criador, Aleandro disse que não é verdade e que os funcionários não bebem. Sobre o destino dos animais apreendidos a Correição informou que são doados para entidades filantrópicas.