Como o uso de Big Data pode ajudar a identificar padrões em doenças

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A tecnologia de Big Data está auxiliando na identificação de padrões que podem melhorar a prestação de serviços médicos em todo o mundo.

Com os registros eletrônicos e dados gerados pelo uso da internet aumentando diariamente, foi possível observar o desenvolvimento da análise e ciência de dados nas últimas décadas. A descoberta de padrões e associações, baseadas na intersecção da informática, estatística e visualização de dados, é responsável também por alguns avanços na área da saúde.

Além de identificar padrões de transmissão de doenças e melhorar os tratamentos, o uso de Big Data na medicina auxilia no monitoramento e na previsão de surtos de algumas doenças infecciosas.

Os avanços técnicos na ciência de dados fizeram com que a coleta e análise de informações de múltiplas fontes ficasse cada vez mais fácil. Isso é importante no cuidado com a saúde porque dados para um único paciente podem vir de vários bancos, como hospitais, agências de saúde pública, laboratórios, e consultórios médicos.

Algumas empresas farmacêuticas também fazem uso de Big Data, especialmente para agregar anos de pesquisa e desenvolvimento científico em bancos de dados médicos, prometendo revolucionar o sistema de saúde a partir de uma abordagem proativa para melhorar a qualidade do atendimento médico e reduzir custos.

A informação extraída da análise desses bancos de dados, que seria praticamente impossível de extrair manualmente, pode determinar regras, padrões e tendências de associação, que podem ser usados por prestadores de serviços de saúde para oferecer diagnósticos mais precisos, tratamento personalizado, medicina preventiva, além de servir como apoio à pesquisa médica.

Os sistemas de bancos de dados foram extremamente importantes para o combate à pandemia da Covid-19 pois, a partir do cruzamento de informações vindas de diferentes países, estimativas foram criadas com base no cenário de cada região, considerando óbitos, infecções e estoque de medicamentos e vacinação.

Em geral, a revolução esperada do uso de Big Data na medicina se baseia no avanço das informações disponíveis, sejam elas epidemiológicas ou sobre pacientes, adotando sistemas híbridos de vigilância para melhores perspectivas de tratamentos, principalmente de doenças infecciosas.

Fonte: Olhar Digital

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