SSPDS, Seduc, MPCE, Aprece, PF, PMF e sindicato das escolas particulares alinham ações de segurança

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De forma preventiva, equipes da Polícia Militar (PMCE) atuam realizando rondas e paradas de viaturas em pontos-bases na frente de escolas públicas e privadas e vêm mantendo conversas de aproximação com diretores e responsáveis por unidades de ensino.

Com o intuito de reforçar as estratégias de segurança voltadas para ocorrências relacionadas a ameaças a escolas, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) recebeu representantes da Secretaria da Educação (Seduc), Ministério Público do Ceará (MPCE), Associação dos Municípios do Ceará (Aprece), Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe) e Secretaria Municipal de Segurança Cidadã de Fortaleza (Sesec).

O encontro, que também contou com a participação de órgãos vinculados à SSPDS Polícia Militar (PMCE), Polícia Civil (PC-CE) e Superintendência e Pesquisa de Estratégia de Segurança Pública (Supesp), ocorreu no Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), na sede da SSPDS, em Fortaleza. Na ocasião, uma cartilha com orientação para diretores de escolas, estudantes, familiares e população geral foi divulgada.

Durante o encontro, foram debatidas estratégias para coibir possíveis ocorrências relacionadas a supostas ameaças em instituições de ensino. Ainda na reunião, uma cartilha com orientações sobre como agir em uma eventual situação de risco, voltada para pais, professores, estudantes e funcionários de instituições de ensino, foi apresentada.

O conteúdo foi desenvolvido por um grupo de trabalho que envolve SSPDS, Seduc, Polícia Militar do Ceará (PMCE), Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) e Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp).

O secretário da SSPDS-CE, Samuel Elânio, destacou a importância do documento para orientar a comunidade escolar sobre como agir em uma eventual situação de risco. Ele também falou sobre o andamento do trabalho de rondas nas escolas, além do trabalho da inteligência, que vem sendo realizado no intuito de identificar e punir eventuais autores de notícias falsas sobre ataque nas escolas.

Com o trabalho de inteligência e investigação, que vem sendo realizado de forma conjunta pela Coordenadoria de Inteligência (Coin) da SSPDS e pelo Departamento de Inteligência Policial (DIP) PC-CE, 49 perfis em mídias sociais estão sendo monitorados. Destes, 35 autorias já foram identificadas e outras 14 estão em análise. Ao todo, 22 pessoas foram conduzidas a unidades da Polícia Civil. Os dados são do dia 3 de abril de 2023 até hoje, 13 de abril de 2023.

Uma das pessoas conduzidas a delegacia é um adulto de 21 anos, que foi preso em flagrante, no município de Pacatuba, por armazenar pornografia infantil e é investigado por ameaçar escola. Um adolescente, de 16 anos, foi apreendido em flagrante por um Ato Infracional análogo ao crime de ameaça, em Fortaleza.

Outro adolescente de 14 anos foi apreendido por um Ato Infracional análogo ao crime de tentativa de homicídio, no município de Farias Brito. Mais um adolescente de 16 anos também foi apreendido por divulgar fake news, em Tianguá. Com relação às demais pessoas entre crianças, adolescentes e um adulto de 21 anos, foram realizados os procedimentos cabíveis para cada caso. Celulares foram apreendidos. Diligências seguem em andamento.

De forma preventiva, equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE) atuam realizando rondas e paradas de viaturas em pontos-bases na frente de escolas públicas e privadas e vêm mantendo conversas de aproximação com diretores e responsáveis por unidades de ensino. As equipes de serviço também realizam visitas nas instituições escolares durante os turnos que ocorrem as aulas.

A ação, desenvolvida pelo Policiamento Ostensivo Geral (POG) e pelo Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac) da PMCE, tem como objetivo evitar ocorrências relacionadas a supostas ameaças. Apenas de terça-feira, dia 11, até hoje, dia 13, 1.856 unidades de ensino foram visitadas pela PMCE em todo o Ceará.

A SSPDS-CE ressalta a importância das pessoas confirmarem qualquer informação que recebam antes de divulgarem nas redes sociais. Sobre os perigos da divulgação de fake news, a pasta frisa ainda que provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto é crime, com pena de quinze dias a seis meses, ou multa.

Fonte: SSPDS

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