CT do Ceará tem muros pichados com críticas ao elenco e à diretoria
Críticas como “time fraco” e “fora diretoria” foram escritas nas paredes do CT de Porangabuçu. O clube já fez a restauração do local.
Em virtude dos resultados do Ceará na Série B do Campeonato Brasileiro, as paredes do Centro de Treinamento de Porangabuçu (sede do alvinegro) foram pichadas. Alguns torcedores foram ao local e escreveram críticas direcionadas ao grupo de jogadores e à diretoria. Frases como “time fraco”, “time lixo”, “seus imundos”, “fora diretoria” e “elenco fraco” foram vistas no muro do CT após o empate em 2 a 2 com o Tombense, do último sábado, 26.
O placar deixou o Vovô mais distante do G4 da Série B. O clube lamentou o “dano ao patrimônio” e agiu rápido para restaurar as paredes do local, que já foram pintadas nesta manhã.
Agora, o clube de Porangabuçu irá colher as imagens das câmeras de segurança do local para enviar à polícia, para que assim possa ser feita a identificação dos responsáveis pelos atos de vandalismo.O resultado recente contra o time mineiro foi a gota d’água para a torcida do Vovô, que já demonstrava grande insatisfação com a campanha da equipe na Série B. O tom das críticas aumentaram e muitos já jogaram a toalha em relação ao acesso à elite do futebol nacional.
Um agravante é o fato da torcida do Ceará ter comparecido em bom número ao aeroporto da capital cearense para incentivar a delegação durante o embarque para Minas Gerais. Mesmo com o apoio, não houve resposta dentro de campo.
Apesar do cenário negativo na competição e insatisfação com a diretoria, os adeptos resolveram fazer o “aerovozão”, como foi chamado o movimento, para transmitir confiança exclusiva aos jogadores e comissão técnica.Momento do Ceará na temporadaNas últimas dez rodadas da segunda divisão, o Alvinegro venceu apenas três partidas contra Botafogo-SP, Vila Nova e ABC.
Nos duelos restantes foram cinco empates e duas derrotas. Assim, o clube caiu para a 11ª colocação, com 35 pontos (oito a menos que o Juventude, primeiro time dentro do G4), e se distanciou do acesso.