CPI das Pirâmides Financeiras debate regulamentação e prevenção de crimes com criptomoedas
O texto defende a necessidade de uma maior cooperação entre os agentes do mercado financeiro tradicional e os do mercado de moedas digitais
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, que investiga fraudes envolvendo moedas digitais, realiza duas audiências públicas para ouvir representantes de instituições financeiras, jurídicas e investigativas sobre o tema.
Regulamentação
O debate atende um requerimento do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), que defende a necessidade de uma maior cooperação entre os agentes do mercado financeiro tradicional e os do mercado de moedas digitais.
Segundo o parlamentar, as instituições financeiras tradicionais têm atuado cada vez mais no mercado de criptomoedas, oferecendo serviços como custódia, corretagem e consultoria. Ele afirmou que essas entidades podem contribuir para a construção de soluções para as falhas e distorções existentes atualmente no ambiente dos criptoativos, como a falta de transparência, a vulnerabilidade a ataques cibernéticos e a evasão fiscal.
Os convidados para a audiência foram a diretora da empresa Zetta, Karen Duque, e o diretor jurídico da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Luis Vicente Chiara. Em debate estão as iniciativas e os desafios das instituições financeiras no mercado de criptomoedas, bem como as propostas e as sugestões para a regulamentação do setor.